Antecipando a apresentação de A FOTO em Viseu, Fernando Pereira de Figueiredo, coronel de Infantaria na reserva, autor do blog Viseu Senhora da Beira, beirão e viseense de gema, segundo concluo, colocou um simpático post no seu blog sobre o "nosso" livro que, estou certo, não escapará à atenção daquele comité que leva o nome do célebre inventor da dinamite e que não gostava de prémios, Alfred Nobel.
O nosso amigo Beirão, que não quero dizer aqui que é o Zé Gomes de Pina, porque já todos sabem, e um dos principais autores de A FOTO, foi quem me informou do post e do blog. Naturalmente fê-lo com aquela modéstia que lhe conhecemos quase pedindo desculpa de ser ele o autor eleito do artigo bloguista, na justa qualidade de viseense pela pena de viseense.
Podia ficar apenas ali em cima o link para o blog Viseu Senhora da Beira mas fico mais confortável colocando o post aqui também. E de caminho felicito o Cor. Fernando Figueiredo pelo seu muito interessante blog. Eis o post:
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Logo no primeiro comentário que recebi do leitor que se identificava como "Beirão" percebi que a sua ligação à cidade vivia da paixão que lhe dedicava sem perder a objectividade da visão critica da realidade. Corrigiu-me análises, ajudo-me a melhorar o grafismo, apontou-me caminhos e tem-me acompanhado ao longo destes anos sempre com a mesma cordialidade e ajustado comentário. Dava a entender que não esquecia as raízes e lembrava-se ainda do tempo em que "as viagens entre Viseu e Lisboa obrigavam a sucessivos transbordos em Santa Comba (linha do Dão) e Pampilhosa (linha da Beira Alta) durante mais de sete horas de viagem no meio de malas, cestos, pessoal em pé, as conversas informais, os farnéis, o nosso portuga em pleno, os amigos e conhecidos que se encontravam, a "autoridade" do revisor, enfim, um romance por viagem." O Eng José Gomes de Pina, o Beirão, encontrei-o há dias na minha caixa de correio graças à sua simpatia na forma de livro que li com prazer e onde descobri que é um ilustre viseense, com um curriculum invejável e com este legado memorável de um retrato do país dos anos 60 e 70 onde a sua juventude de então, irreverente, destemida e cheia de ideais lutou pela liberdade e progresso de Portugal. Espero voltar a encontrá-lo fisicamente em breve cá pelo burgo na apresentação do livro para que à volta de um café lhe possa entregar o abraço fraterno e dizer-lhe de viva voz a estima e consideração que nestes anos me merece como leitor assíduo do VSB.
Caros "fotografados", amigo Raimundo,
ResponderEliminarPermita antes de mais uma fraterna saudação blogosférica e algumas pequenas correcções no seu bem "dinamitado" post. Não sou viseense de gema mas talvez e só desnaturado embora se perguntar melhor definição ao Mayor cá do burgo, também ele Fernando aka Rotundas ou Saddam das Beiras mas Ruas de apelido, lhe indicará uns quantos adjectivos qualificativos para me aplicar. Não se nasce viseense, a gente faz-se viseense e tal como o Beirão agora alfacinha e também conhecido como Gomes de Pina uma vez ganhando amor à cidade já não se perde. O vosso livro aterrou na minha caixa de correio e li-o com avidez não só pela história de vida de alguém que me deixava sempre reflexões de valor na caixa de comentários com a assinatura Beirão e que eu queria conhecer mas por toda a geração que a vossa "foto" espelha e que ajudou a virar uma página fulcral na história de Portugal. Depois veio a geração dos Jotas e borrou a escrita mas isso será tema para uma conversa à volta de um Dão lá por terras de Viriato aquando da vossa apresentação pública porque, amigo Raimundo, importante é irmos garantindo que "não nos apagam a memória".
Um bom Natal a todos e um abraço beirão