A contar da esquerda estão Raimundo Narciso, José Gomes de Pina, Noémia Simões de Aríztia, Mário Lino, Paula Mourão Correia, Teresa Tito de Morais Mendes, Jaime Mendes e Joaquim Letria.
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Na contracapa do livro A FOTO está esta fotografia dos autores que aqui aparecem um pouco mais velhos, mas não muito!
Eles constituiram o grupo inicial que conseguiu reunir a partir de 2010, 14 dos 21 estudantes de 1963, que aparecem na fotografia da capa do livro. Dois já tinha falecido, Luís Bénard da Costa e José Gameiro.
Desde meados de 2010 fizemos vários encontros. Para nos abraçarmos ao fim de longas ausências, algumas de dezenas de anos. Para ouvirmos as histórias de cada um, para ganharmos balanço para o livro. Ainda pensámos num desafio de futebol mas o bom senso prevaleceu e virámo-nos para uns almoços e jantares, exercício menos acrobático mas não de todo destituído de riscos colaterais dado já não estarmos no auge da juventude. E juntaram-se a nós mulheres, maridos, filhos e netos.
Em virtude de vício antigo atacámos também a situação política com o mesmo empenho com que devastámos acepipes e vinhos.
Fizémos análises oportunas e explicámos aos políticos que nos governam - que me parece não terem estado atentos - o que é necessário fazer para vencer a crise que avassala a Europa e esmaga os portugueses. Explicámos que não é bonito obrigar as vítimas da especulação financeira, o povo em geral, a pagar a crise enquanto os responsáveis por ela aproveitam o momento para aumentarem as suas fortunas. E que é por na Grécia os gregos terem percebido isso que decidiram, e com razão, partir a loiça. José Luís Arnaut pensou então, num esforço meritório para evidenciar a cultura do establishment, que era melhor arrumar a Grécia na categoria de antiga província do império otomano a considerá-la o berço da democracia e da cultura europeia.
Até já.
O MARCADOR
Entretanto lembrei-me que gostariam de ver tudo inclusive o marcador. É que já me tinham chamado a atenção aqui no bairro: «Ouça lá e "atão" o marcador?» Ah "Tá bem" respondi eu, a desculpar-me:
Fizémos análises oportunas e explicámos aos políticos que nos governam - que me parece não terem estado atentos - o que é necessário fazer para vencer a crise que avassala a Europa e esmaga os portugueses. Explicámos que não é bonito obrigar as vítimas da especulação financeira, o povo em geral, a pagar a crise enquanto os responsáveis por ela aproveitam o momento para aumentarem as suas fortunas. E que é por na Grécia os gregos terem percebido isso que decidiram, e com razão, partir a loiça. José Luís Arnaut pensou então, num esforço meritório para evidenciar a cultura do establishment, que era melhor arrumar a Grécia na categoria de antiga província do império otomano a considerá-la o berço da democracia e da cultura europeia.
Até já.
O MARCADOR
Entretanto lembrei-me que gostariam de ver tudo inclusive o marcador. É que já me tinham chamado a atenção aqui no bairro: «Ouça lá e "atão" o marcador?» Ah "Tá bem" respondi eu, a desculpar-me:
Vê-se logo que é obra de arte do Francisco Ariztía, o pintor chileno (é um mural do ano revolucionários de 75, em Alcântara, em Lisboa). Aparecer aqui, não é mistério nenhum, é que ele é o marido da Noémia, minha colega no livro e amiga de longa data. Aqui à puridade, eu sou um fã incorrigível das pinturas do Ariztía por isso, sem que ele ou ela saibam, eu ponho aqui, só para nós, um link para o site onde é um regalo ver as pinturas que ele inventa ;)
E mais não digo.
CRIATIVIDADE
Um momento de descanso após um opíparo almoço uma manhã de intenso labor literário, na casa da Teresa e do Jaime, em Casais da Aroeira.
Estes senhores e senhoras com ar de aposentados são os mesmos que estão na fotografia do futebol? Uhm, vá, provem lá.
ResponderEliminaré sempre bom recordar.
ResponderEliminarGostei de ver
Maria Jose Avila
Olá Pelayo ainda visitas a casa dos vizinhos?
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